Dr. Wilson Roberto Fabra Siqueira, desde que começou a descobrir o fascíno das ciências médicas, nos bancos da faculdade em 1970, compreendeu que as matérias básicas lecionadas nos primeiros anos do curso iriam pavimentar o conhecimento das especialidades médicas.

        Aprendeu que a ciência se estuda questionando os por quês, os dogmas e paradígmas. Isto lhe foi ensinado pelos professores da U.S.P, onde cursou o ensino médio em São Paulo.

        Assim, querendo saber o por quê de tudo, fez parte dos 10% da sua turma que cursaram toda a faculdade sem nenhum arranhão de 2ª chamada, dependências ou coisas do tipo. Coordenou o monitoramento do ambulatório de psiquiatria da faculdade por 2 anos.

        Assim também fez sua residência na Clínica Maia, importante centro psiquiátrico na cidade de São Paulo.

A paixão pela profissão e pelos desafios que as mentes com sofrimento psiquico geravam sempre o impulsionaram.

         O fascíno vem de singularidade de cada caso, uma vez que um dos primeiros ensinamentos acadêmicos sentencia: "Não existem doenças, mas sim pessoas doentes", daí a especificidade de cada um.

         Os pacientes podem ter sintomas parecidos, mas elas são uma mistura de hereditáriedade, seu D.N.A é único, apenas aquele ser humano vivenciou e interagiu com determinadas experiências, teve sucessos e fracassos.

         O sofrimento psiquico é impossível de ser dimensionado, mas a maior gratificação que este médico recebe, é perceber depois de alguns atendimentos, as feições de alívio e satsfação estampada no olhar e no rosto de seus pacientes, ainda sentados na sala de espera.

          Como diz o ditado: "Os olhos são a janela da alma" e como dizem ás escrituras: "O coração alegre aformoseia o rosto".

          Os cosméticos e cirurgias plásticas cooperam muito com a beleza mas

a que vem de dentro é ainda mais vísivel.